segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS


Aventuras para crianças pequeninas Um túnel para as crianças engatinharem por dentro pode ser feito com papelões grandes, cartolinas, diferentes tipos de tapetes, diferentes tipos de travesseiros e bolas, bóias de soprar ou animaizinhos, balões, colchas e almofadas. Experimente você primeiro mostrar para elas como devem agir para brincarem e elas aprenderão rápido. Engatinhar embaixo do túnel, brincar com balões, construir torres com travesseiros, etc.

Crianças exercitando-se na sala
Preste atenção com as brincadeiras das crianças, é sempre bom ter um colchão de ginática ou uma colcha almofadada para que as crianças possam brincar e exercitarem-se ali.

Bacia ou piscina de plástico

Para cada grupo de crianças duas piscininhas de plástico seria o ideal. Você poderá enchê-la com balões de soprar (meio murchos para não estourarem), jornais (as crianças adoram rasgá-los), algodão (de boa qualidade para sentarem-se em cima e sentirem a textura macia). Papéis manteiga fazem um barulho agradável de se ouvir, quando se é amassado. Observando-as sempre para que não engulam objetos indesejáveis. No outono, é possível encontrar materiais como: castanhas, folhas, que também podem estar nessa pequena piscina, para que as crianças entrem e desenvolvam seus sentidos. Quando o tempo estiver quente, pode-se colocar essa piscina fora e enchê-la de água. Ponha dentro potinhos vazios de iogurte, colheres de plástico, baldinhos e deixe-as brincar ali. Observando-as sempre.

Música com materiais de casa

Caixa de ovos, latas de bebida, colheres, pauzinhos ou hastes de madeira, etc. podem transformar-se em instrumentos musicais. Use a criatividade!

Enchendo objetos

Dê para as crianças diferentes latinhas, copos de iogurte vazios, papelões, garrafas de plástico, etc. Elas poderão encher esses objetos com areia, e no verão brincar fora ou também utilizando água. Comece você mesmo demonstrando como se pode construir uma torre, uma montanha, etc com areia, logo elas estarão fazendo o mesmo.

Conhecendo as formas

Recorte nas caixas de papelão (de produtos caseiros) ou caixas de sapato, diferentes formas: círculo, triângulo, retângulo, etc. Dê para as crianças cortiça, bloquinhos de madeira para montar, pedaços de papéis grossos e peça-as para que as coloquem nos buraquinhos (de diferentes formas) das caixas.

Rolos de papel higiênico

Dê a elas alguns rolos de papel higiênico vazios ou rolos de papel de cozinha e elas poderão brincar com eles, fazendo-os rolar, apertando-os, o mais forte consegue até rasgá-os, podem também pisar em cima! Se as crianças forem um pouco maiorzinhas já podem pintar os rolos com tinta de dedo ou ainda colar papéizinhos coloridos que podem ser rasgados em cima

Saquinhos recheados

Uma coisa que pode ser feita rapidamente é confeccionar saquinhos de pano recheados ou mesmo luvas laváveis recheadas. Encha-as com algodão, arroz, ervilha seca, castanhas, ponha sininhos em cada dedo da luva, etc. As crianças dessa idade gostam de sentir o tato e escutar o som que os objetos produzem.

Painéis de textura

Numa cartolina cole uma lixa de papel, folha de alumínio, tecido, algodão, botões, cortiça, formando dois painéis. Deixem as crianças sentir as diferentes texturas. Você pode escondê-las sobre um pano e as crianças, poderão pelo tato, adivinhar de qual painel se trata.

Cobra de pano

Costure uma cobra comprida, feita de retalhos de tecido e encha-a com algodão. As crianças irão gostar muito de apalpá-la com a mão. Voce poderá utilizar outros materiais para enchê-la.

Recipiente de filme

Você poderá também encher um potinho de plástico, desses de filme fotográfico com ervilhas secas, arroz, sininhos, pedrinhas. Depois, é só fechar bem e para segurança lacre-a com auxílio de fita isolante ou crepe.

Papelão

Pode-se pintar um papelão com tintas de dedo. Uma caixa de papelão pode virar uma casinha. É só cortar as portas e janelas. Claro que essa caixa deverá ser grande. Com papelão a criança maior poderá ensaiar recortes (com tesoura sem ponta) e poderá fazer estrelas, formas variadas ( para servirem de móbiles após serem pintados), etc.

Aprendendo a guardar os brinquedos
Deixe as crianças guardar os brinquedos que utilizaram na aula. Elas podem pô-los em uma caixa de papelão vazia. Podem por: bolas de papel, algodão, bolinhas, etc. Quando tudo estiver dentro todo mundo canta uma música e se houver tempo coloca-se tudo no chão novamente e de novo começam a guardar e depois a cantar.

Espelho de papel alumínio

Você pode colar uma folha de papel aluminio no chão para que as crianças ao engatinhar olhem para seu reflexo. Os pequeninos gostam de se mirar no espelho.

Travesseiros de balões

Com uma colcha de face dupla, dessas que se colocam um estofado dentro você pode fazer um grande travesseiro de balões. É só colocar nas colchas diversos balões de ar (meio vazios para que não estourem) e então as crianças poderão engatinhar e rolar por cima.

Brincadeira na areia

Quando estiverem fora, dê às crianças forminhas, regadores, água e colheres e deixe-as brincar à vontade.

Rasgar e colar

Deixe as crianças rasgarem diferentes tipos de papéis: jornais, papéis transparentes, coloridos, dourados e depois colarem sobre uma cartolina ou papel.

Tecido e lã

Colar restos de tecidos de diferentes formas e tamanhos. Para se colar lã é necessário uma destreza maior, pois a criança precisará firmá-la com a ajuda de outros dedos para que se fixe no papel.

Caixas de ovos vazias

São também boas para que as crianças as rasgem ou para ser utilizada na confecção de papel marchê – que serve como ótimo recurso para fazer brinquedos diversos: galinhas, frutas, máscaras, etc. As crianças também poderão brincar de colocar materiais dentro da caixinha de ovos: papéis amassados, cortiças, etc. Tome porém, cuidado para que não levem objetos pequenos na boca.

Rasgar e cortar

Catálogos velhos ou jornais podem ser um ótimo material para que as crianças brinquem de rasgar. Quando são maiores podem exercitar-se em cortar as figuras. (lembre-se com tesoura sem ponta)

TEMPO DE FÉRIAS: O QUE FAZER COM AS CRIANÇAS?


Em época de férias escolares ou mesmo de longos feriados, quem tem criança pequena sempre tem que ficar procurando alguma atividade para que elas possam ocupar o tempo.

Mas...o que fazer com as crianças em todo o tempo livre? A preocupação é justificada, mas a boa notícia é que existem, sim, diversas formas interessantes de entreter a garotada e, de bônus, ainda reforçar os laços familiares. 

Ao planejarem as férias das crianças, os pais devem ter em mente a grande função do período: o descanso. Afinal, trata-se de um momento para a criançada curtir cada minuto com suas brincadeiras e deixar de lado as preocupações e obrigações que voltarão em algumas semanas.

Para muitos pais, estas semanas representam um desafio, pois eles precisam encontrar formas de entreter as crianças durante este período de descanso.

Segundo a terapeuta de família Suzy Camacho “nas férias, os horários ficam mais maleáveis, mas algumas regrinhas, como a hora de dormir e a de comer, precisam ser respeitadas o máximo possível para não atrapalhar o funcionamento normal do metabolismo da criança. Até os 6 anos de idade, os pequenos podem dormir e comer no máximo até uma hora depois do que estão acostumados. Fugir completamente da rotina pode deixá-los cansados e dificultar a volta às aulas”.
Veja algumas dicas para você se organizar com atividades lúdicas e se divertir com os pequenos:

Fazer com que as crianças mantenham o contato com seus amigos e colegas de escola, sempre é muito saudável para fortalecer os laços de amizade entre elas. Participar de oficinas infantis de leitura, fazer cursos de artes, passear em parques e praças, levar os pequenos para a cozinha e deixá-los preparar uma receita, fazer um piquenique ou acampamento, assistir peças teatrais e desenhos no cinema, fazer atividades lúdicas com jogos e brincadeiras antigas, proporcionar o contato com animais, fazer trilhas e caminhadas, empinar pipa,…ou até mesmo participar de uma Colônia de Férias.

O importante é mudar a rotina, desbravar outra realidade, fazer das férias um momento diferente e feliz! E se os pais conseguirem um tempinho, uma folga extra, é importante aproveitar em companhia deles. 


A intenção desse texto é motivar pais, familiares e responsáveis a pensar nestas ou em milhares de outras opções que podem garantir que esses poucos dias sejam alegres e divertidos para as crianças. Muitas vezes estamos tão entretidos em dar conforto e bens materiais que nos esquecemos de que o que torna alguém especial são o cuidado, o carinho e o tempo gastos com ele.   

Boas Férias... Patricia Salesbrum 
Psicopedagoga / assessora pedagógica 

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SUGESTÃO DE RELATÓRIO INDIVIDUAL


 “Você criança, que vive a correr, é a promessa que vai acontecer... 
é a esperança do que poderíamos ser...
é a inocência que deveríamos ter...
Você é a criança, que um dia vai crescer!
É a promessa, que vai se realizar!
É a esperança da humanidade se entender!
É a realidade que o adulto precisa ver...
e também aprender a ser...” 
(Lauro Kisielewicz)

        Com base nos objetivos trabalhados no decorrer desse semestre, foi possível observar que Ana é uma criança muito tranquila, meiga e esperta. Por ser a criança mais jovem da turma gosta de imitar suas amigas em brincadeiras livres, tendo preferência em brincar com as meninas, no entanto, interage muito bem o grupo. É muito mimada por todos e protegida por suas amigas.
        Durante as atividades propostas, procura fazê-las sempre com muito capricho, mostrando para a educadora e ficando a espera de receber elogios. Paciente e dedicada, trabalha facilmente com todos os tipos de materiais sugeridos, porém demonstra certa insegurança na execução de algumas atividades, manifestando o choro em alguns momentos, mas calmamente é tranquilizada e volta a interagir com o grupo.
        Aprecia as aulas de artes, onde executa os recortes e colagens com bastante capricho; prefere as atividades mais complexas, que exigem maior esforço, ficando triste quando acaba rápido. Ainda não possui muita habilidade com a tesoura, no entanto, se esforça para concluir os recortes, não aceitando ajuda da professora, o que demonstra certa autonomia e independência.
       Adora expressar-se corporalmente através da música e dança. Nas brincadeiras explora todos os brinquedos com agilidade tendo preferência pelo balanço. Ana está em pleno desenvolvimento motor, onde brinca, pula e corre, com bastante desenvoltura. Observa os livros com interesse e reconta as histórias com entusiasmo.
       Na linguagem oral, comunica-se de forma clara e objetiva, fazendo-se entender em seus desejos e necessidades. Reconhece algumas vogais, sabendo nomeá-las. Participa das atividades de raciocínio lógico matemático contando oralmente e identificando alguns numerais.
        Aceita bem as Regras do Grupo, no entanto, ainda deseja atenção diferenciada para si, solicitando que sejam atendidos todos os seus desejos. Estamos trabalhando neste sentido, pois o egocentrismo ainda é presente, típico de sua idade, onde pensa que tudo gira ao seu redor e tem a ver com suas vontades. Faz-se necessário respeitar o tempo de cada criança, pois cada ser é único, dotado de transformação com o meio em que vive.
     Concluindo, Ana participou de todos os projetos que foram realizados nesse primeiro semestre, demonstrando maior interesse pelo da “FAMÍLIA”.
         Seu jeito meigo e sorriso encantador conquistam a todos!

AGRADEÇO A CONFIANÇA DEPOSITADA EM MIM, NA ESCOLA E PARCERIA DA FAMÍLIA. COM CARINHO, PROFª...  

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EMBALAGENS PARA PRESENTES


MÚSICA DE NATAL

Quero ver você não chorar
Não olhar pra traz, nem se arrepender do que faz
Quero ver o amor vencer mas se a dor nascer,
Você resistir e sorrir
Se você pode ser assim
Tão enorme assim eu vou crer...
Que o Natal existe
Que ninguém é triste
Que no mundo há sempre amor
Bom Natal, um Feliz Natal
Muito amor e paz prá você
Prá você!

SUGESTÃO DE MENSAGEM DE ENCERRAMENTO


 Mais um ano se passou e os bons momentos da vida, feitos de tudo o que é forte, simples e belo, como um olhar, um sorriso, um gesto de amizade foram apreciados e cultivados. Muitos desafios foram vencidos e outros objetivos foram lançados.

   Agradecemos a Deus pelos “presentes” recebidos nesse ano letivo, pois cada aluno, em particular, marcou nossa escola de maneira única e especial. Que as experiências compartilhadas no percurso até aqui sejam a alavanca para alcançarmos a alegria de chegar ao destino projetado.

   De nossa parte, podemos afirmar que procuramos realizar o melhor para os nossos alunos e que não mediremos esforços para que, em 2017, aperfeiçoemos ainda mais os nossos serviços.
   Reconhecemos a confiança depositada em nosso trabalho, o que nos motiva no compromisso de satisfazer as expectativas projetadas em nossa instituição. Agradecemos também, as famílias que já efetuaram a rematrícula de seu filho para o próximo ano.

   Queremos nos dedicar ao máximo para confirmar a escolha que fizeram pela nossa escola, contando com a mesma parceria que firmamos durante este ano.
   Que entre a magia do Natal e a realidade da vida possamos encontrar espaço para a alegria, para o encontro com as pessoas, para sonhar, acreditar em um mundo melhor e agir por um mundo mais humano. Que o Natal possa ser o renascer da esperança e que esta se realize no decorrer do Novo Ano. 

   Que possamos sentir mais forte ainda o significado da palavra amor, refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz.
   Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes e no que depender de nós, isso será realidade!

Nós da equipe do________________________agradecemos a presença de todos e esperamos contar com essa mesma parceira em 2021!
Desejamos à todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”
 (Fernando Pessoa)

ENFEITE DE NATAL ARTESANAL


ÁRVORE DE NATAL DE REVISTA







PRESÉPIO DE NATAL ARTESANAL

 
 

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Colagem Divertida

MÚSICA COM ARTE...


A PRIMAVERA CHEGOU

A Primavera chegou
Eu sei que ela chegou!
Quem foi que isso me contou,
quem foi que isso me contou?
Os pássaros, os pássaros,
foram eles que me contaram. (Repete) 

Nota: A canção mantém-se, mas no local dos pássaros, podemos cantar tudo o que estiver relacionado com a Primavera.
Por exemplo, borboletas, árvores, flores, etc.

RODA DE CONVERSA

A Roda de Conversa é um elemento muito importante das aulas. Nela os alunos e professor interagem, se conhecem e desenvolvem habilidades da língua falada. A roda pode acontecer todos os dias na primeira semana, nas segundas-feiras, sobre o final de semana, ou no primeiro dia de aula da semana, caso haja feriado. No início começamos com coisas simples. Fazemos a roda para falar sobre o animal que mais gostamos, sua cor preferida, o nome completo, a idade, o endereço, nome do papai, da mamãe, quantas pessoas mora na sua casa, se tem animal de estimação... Pois assim, adquirimos informações das crianças, vemos o seu conhecimento sobre a própria vida, o que precisamos ajudá-la a melhorar na fala, e ainda promovemos o conhecimento e o entrosamento da turma. É muito importante que se comece com pequenas perguntas que permitam respostas curtas. A criança também estará desenvolvendo a capacidade de esperar a vez para falar e ouvir o que o outro está falando. Na segunda semana são permitidas perguntas de umas para as outras, mas só se quiserem. Sempre incentive, mas NUNCA force uma criança a falar. No decorrer do ano a RODA serve também para resolvermos problemas disciplinares, o que leva toda a turma a decidir juntamente com o professor. Em situação de desavenças, na qual o professor não pôde ver quem foram os culpados, testemunhas são fundamentais. Além disso, as crianças desenvolvem senso de justiça, certo e errado, ação e reação, causa e consequência, além de adquirirem mais responsabilidade por suas ações. A RODA também ajuda a iniciar um trabalho, projeto ou aula, para verificar conhecimentos e também avaliá-los. Pode-se fazer uma avaliação prévia do que a turma sabe antes de iniciar um conteúdo, e sondar o que aprenderam com o que estudaram. O mais gostoso da RODA é ver o crescimento dos alunos. Se possível, até para estudo e própria avaliação, grave algumas, intercalando as primeiras, as medianas e as últimas. Verá como as crianças desenvolvem a língua falada, a argumentação, o questionamento e a articulação. No final os alunos, mesmo os mais tímidos, gostam tanto, que lembram o professor, caso ele tenha esquecido. É algo que vale a pena investir...

SUGESTÃO DE PROGRAMAÇÃO SEMANA DA CRIANÇA


SEGUNDA-FEIRA

TEATRO DAS PROFESSORAS / DIA DE FOTOGRAFAR
      -AS PROFESSORAS APRESENTARÃO UMA PEÇA TEATRAL HOMENAGEANDO SEUS ALUNOS!!
     -TODOS DEVERÃO VIR COM UMA ROUPA BEM LINDA, CABELOS FASHION QUE IREMOS CLICAR TODOS OS MODELOS!!

TERÇA-FEIRA

PASSEIO NO TREM DA ALEGRIA 
      IREMOS PASSEAR EM NOSSO BAIRRO NO TRENZINHO MAIS ANIMADO DO BRASIL!!

QUARTA-FEIRA

PASSEIO NO PARQUE BRINCA MUNDI 
    -IREMOS BRINCAR E NOS DIVERTIR NOS BRINQUEDOS DO PARQUE E SABOREAR UM DELICIOSO LANCHINHO!!

QUINTA-FEIRA 

CIRCUITO DE ATIVIDADES / DIA DA BESTEIRA 
     TARDE ANIMADA COM: PINTURA FACIAL / SHOW DE DANÇA / BRINCADEIRAS AO AR LIVRE / VÍDEO MANIA / OFICINA DE ARTES 
     -UM DIA PODE!” NOS DELICIAREMOS COM DIFERENTES GULOSEIMAS!!

SEXTA-FEIRA

DIA DE FESTA SURPRESA 
    -A TARDE SERÁ DE MUITA DIVERSÃO NA FESTA SURPRESA, DEDICADA A TODAS AS CRIANÇAS PELO SEU DIA!!
FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!

ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO INFANTIL



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Na educação infantil, as práticas pedagógicas precisam realizar uma conexão entre o processo de alfabetização das crianças e o mundo real, construir uma concepção de ensinar a ler e a escrever no próprio contexto das práticas sociais da leitura e da escrita
Se no discurso teórico-pedagógico já superamos a dúvida sobre alfabetizar ou não na pré-escola, ainda temos muito que questionar as práticas cotidianas de alfabetização utilizadas com crianças pequenas, incluindo sua relação com as outras linguagens. No que diz respeito às práticas pedagógicas, sabemos que as mudanças acontecem de maneira lenta. Pela falta de uma teoria capaz de orientar a compreensão do processo educativo em sua complexidade, acabam-se reproduzindo práticas tradicionais de caráter naturalizante, o que, por sua vez, limita o pensar e o agir pedagógicos do professor a uma concepção reducionista e superficial do desenvolvimento humano. O fenômeno da alfabetização sempre esteve correlacionado à preocupação de definições de métodos, o que proporcionou uma exacerbada padronização das aprendizagens, negando as singularidades e as heterogeneidades das crianças e desconsiderando o fim social da escrita e da leitura. Pode-se dizer que as práticas dos professores alfabetizadores eram reforçadas por concepções advindas de diferentes métodos. Em oposição a esse contexto, a partir da década de 1980, passamos a contar com um grande número de pesquisas, fomentadoras de um amplo debate sobre o tema da alfabetização. Muitas das análises apontam que, além da definição de um método, é importante compreendermos como a criança constrói seus conceitos sobre a língua escrita. A maior importância atribuída aos processos de aprendizagem das crianças abre caminho para questionarmos as concepções de alfabetização dos professores que são determinantes de seu pensar e agir pedagógicos. Podemos dizer que, ao questionar como as crianças aprendem, intrinsecamente ocorre o seguinte questionamento: como os professores ensinam? Tal perspectiva esclarece-nos que a alfabetização é um processo complexo e que não tem idade para acontecer, sobretudo se entendemos que a alfabetização não se dá simplesmente pelo treino das habilidades de "decodificação" e "codificação" de códigos. Minha visão de alfabetização considera a escrita e a leitura como instrumento cultural complexo e interligado às diversas experiências sociais e culturais que circunscrevem o mundo infantil. Falo do escrever como registrar vivências, expressar sentimentos e emoções, ou seja, como comunicação. Na educação infantil, as práticas pedagógicas precisam realizar uma conexão entre o processo de alfabetização das crianças e o mundo real, construir uma concepção de ensinar a ler e a escrever no próprio contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, inserindo as crianças em um contexto amplo, rico, fecundo e permeado de múltiplas linguagens, as quais automaticamente as levarão à linguagem escrita. Isso me leva a afirmar que fazer um gesto, um desenho, uma pintura, uma gravura, um movimento, uma dança, uma escultura, uma maquete, brincar de faz-de-conta, decifrar rótulos, seriar códigos, ouvir histórias, elaborar listas, discutir impressões de notícias de jornal, elaborar cartas, trabalhar com receitas, realizar visitas a bancos, museus e supermercados, conviver e interagir com gibis, livros, poesias, parlendas, ouvir música, enfim, a interação com as diferentes linguagens é essencial e antecede as formas superiores da linguagem escrita. O desenvolvimento de tais atividades esclarecerá às crianças a importância e o funcionamento da escrita em nossa sociedade, desenvolvendo capacidades necessárias para a sua apropriação. Isso poderá motivá-las a querer conhecer mais, querer aprender a ler e escrever de maneira prazerosa e satisfatória. O papel da escola intensifica-se, enquanto a prática de ensinar complexifica-se. Ressalto a importância de as crianças conviverem com a leitura e a escrita cotidianamente, pois assim a prática pedagógica do professor se voltará para a função social da escrita e da leitura. Pode-se afirmar que, antes de se ensinar a ler e escrever, é preciso desenvolver na criança tal necessidade. Concordo com Mello (2005) quanto ao fato de que só assim o leitor será capaz de ler ideias, e não apenas palavras compostas de sílabas em um texto. Da mesma forma, ao escrever, registrará ideias, e não apenas grafará palavras. Nesse caso, é preciso avançar no ensino da escrita, que geralmente acontece na escola por meio de exercícios de repetições, preenchimento de letras, treino das sílabas, junção de vogais, ou seja, tarefas de treino de escrita de letras, sílabas e palavras que não constituem atividades de expressão. A leitura e a escrita fazem parte da linguagem do ser humano e, ao serem desenvolvidas, é importante que estejam correlacionada às outras linguagens. Tomemos a oralidade como exemplo. Ela envolve as pessoas e, sendo compreendida em uma comunicação recíproca, pode provocar o processo de alfabetização. Digo isso pelo fato de a escrita ser uma representação da fala, que, por sua vez, representa a realidade. A oralidade é uma linguagem fundamental nas relações entre professores e crianças e das crianças entre si, porém é ainda pouco discutida na educação infantil. Nessa etapa, tanto o movimento quanto as expressões verbais e não verbais estão fomentando simultaneamente o desenvolvimento infantil. A linguagem oral precisa provocar a expressão das crianças e, para tal desenvolvimento, a criança precisa conviver, participar e falar. Para que essa tríade seja estabelecida, cabe ao professor motivar a participação ativa das crianças, vendo-as como sujeitos capazes de aprender e de se desenvolver. A fala não é representada apenas pela voz, mas de diversas maneiras, e os profissionais que atuam nos contextos educativos precisam fazer as interpretações. Paralelamente à linguagem da oralidade caminha a educação da sensibilidade, da percepção, da concentração e da atenção. Ouvir ou falar não é tão fácil como parece. É nesse contexto de complexidades que quero adentrar. O desenvolvimento da oralidade contribui para que o professor se aproxime das crianças e para que essa aproximação possibilite ouvi-las atentamente. Ao fazer isso, o professor terá a oportunidade de conhecer e interpretar o mundo social e cultural das crianças, ou seja, terá a chance de desvendar o que elas pensam, sentem, falam e fazem. Essa prática - meio de desencadear o pensar e agir pedagógicos - permite ao professor ler a realidade que circunscreve as ações infantis, o que, por conseguinte, favorece-lhe a promoção de atividades significativas que envolvam as crianças em sua realização. Discordo por completo da didatização das atividades e do modelo tradicional burguês de seleção de conhecimentos. Chamo atenção para a importância de elaborar atividades produtivas, interligadas às experiências culturais e sociais das crianças. Nesse sentido, cito Vygotsky (1998), que considera primordial o trabalho no campo educacional quando proporciona o desenvolvimento do conhecimento científico, porém alerta que este deve ser construído a partir dos conceitos trazidos pelas crianças, pois possibilita o processo de elaboração conceitual. Portanto, a análise das experiências culturais e sociais das crianças é ponto de partida, e não de chegada. Isso permite que elas saiam de sua indiferenciação inicial para se apropriar de novos conceitos. Interligar a oralidade e as experiências culturais das crianças aos processos de alfabetização parece-me uma possibilidade positiva para romper com o temor da própria alfabetização, a qual historicamente acompanha a vida das crianças e as práticas dos professores. Mello (2005) salienta que, sem exercitar a expressão, o escrever fica cada vez mais mecânico: sem ter o que dizer, a criança não tem por que escrever. Nesse sentido, o processo de alfabetização começa muito antes da primeira vez em que o professor coloca um lápis na mão da criança e mostra-lhe como formar letras. Rompemos, assim, com a ideia de que a criança só deve escrever quando o professor mandar. No contexto da escola infantil, isso provoca um efeito positivo nos processos de alfabetização, pois a aquisição do código escrito passa a ser compreendida como atividade de expressão, comunicação e registro de experiências. É preciso pensar a alfabetização para além de uma gama infindável de distorções, arbitrariedades, interpretações que enfatizam a técnica em detrimento de sua função social e cultural. Isso exige que conectemos a escrita ao mundo real da criança, não separando algo que está social e culturalmente interligado. Por isso, vejo a oralidade a e alfabetização de maneira indissociável e complementar: duas linguagens humanas que formam uma só.
Altino José Martins Filho

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